quarta-feira, 10 de agosto de 2011

ERP Historia


EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO SISTEMA ERP

No final da década de 50, precisamente em 1946, surge a tecnologia baseada nos
enormes  mainframes que demandavam um enorme consumo elétrico e um custo muito
elevado. Precisamente em 7 de Abril de 1964, a IBM apresenta o  System/360, um
mainframe que para a época foi o maior projeto de uma empresa. Desde então diversas
outras empresas desenvolveram seus mainframes. Estes mainframes rodavam os primeiros
sistemas de gestão corporativa, os conhecidos sistemas de controle de estoque.
No final da década de 60, a revolução da eletrônica tem início com a popularização
dos transistores.
No início da década de 70, surgem os chamados MRPs (Material Requirement
Planning), antecessores dos sistemas ERP. Eram sistemas que trabalhavam em módulos,
trocando informações entre si, tinham como principal objetivo o planejamento das
requisições de materias, controlando assim não apenas os estoques, mas também a
requisição de material para reposição dos mesmos.
Já na década de 80, com o avanço da eletrônica e os computadores se tornando cada
vez mais populares e baratos, tiveram início as redes de computadores e como
consequência, a troca ágil de informações e o modelo computacional cliente-servidor. O
MRP se transformou em MRP II (Manufacturing Resource Planning). O MRP II tinha 3
como principal objetivo o planejamento dos recursos de manufatura, que agora também
controlava outras atividades como mão-de-obra e maquinário [3].
Na prática, o MRP II já poderia ser chamado de ERP pela abrangência de controles
e gerenciamento. Porém, não se sabe ao certo quando o conjunto de sistemas ganhou essa
denominação [3].
O próximo passo, com a troca de informações disponibilizadas pelas redes de
computadores, serviu tanto para agilizar os processos empresariais quanto para estabelecer
uma comunicação entre os diversos setores departamentais.
Logo se percebeu que poderiam ser agregados ao ERP novos sistemas, também
conhecidos como módulos do pacote de gestão, que tinham como objetivo alimentar o
sistema ERP com informações dos diversos setores departamentais. Diversas foram as áreas
que se incorporaram ao  sistema, de uma forma geral, os setores com uma conotação
administrativa e de apoio à produção ingressaram na era da automação.
A IMPORTÂNCIA DO ERP NAS ORGANIZAÇÕES
Como já vimos, o sistema ERP tem uma fundamental importância dentro de uma
organização, uma vez que o mesmo “monitora” todo o processo empresarial, desde o início
do processo organizacional até o término do mesmo.
Com as informações dos diversos setores empresariais consolidadas em um único
sistema, torna-se de certa forma fácil de analisar  todo o processo empresarial como um
todo. Pode-se, por exemplo, detectar as falhas que ocorrem no gerenciamento de estoque
devido à produção excessiva de determinado produto, ocasionando assim perdas
significativas na organização.
Algumas vantagens de um sistema ERP em uma empresa podem ser citadas abaixo:4
 Redução de custos: Com o constante monitoramento da organização como um todo,
detecta-se rapidamente onde estão os processos mais dispendiosos e quais os impactos
financeiros que este processo irá causar caso seja modificado.
 Otimização do fluxo de informações: Pode-se determinar quais setores empresariais
estão com deficiência em troca de informações e quais medidas devem ser tomadas para
que o fluxo de informações flua de forma satisfatória.
 Otimização  no processo de decisão: Com as informações consolidadas fica
relativamente simples a tomada de decisão e suas principais consequências dentro da
organização.
AS DESVANTAGENS DO ERP NAS ORGANIZAÇÕES
Muitos gestores acham que a simples implantação de um sistema ERP por si só integra
a organização, o que na prática não acontece, muito pelo contrário, se o sistema ERP não
encontrar um ambiente adequado para seu funcionamento, pode funcionar de forma inversa
ao esperado, desestruturando toda uma organização.
Um sistema ERP deve ser implantado ao longo dos anos, de uma forma estruturada e
cadencial, devido ao seu alto custo e seu grau de complexidade. Somente desta forma a
relação custo/benefício investida no sistema é justificada.
Outro ponto desfavorável é quando ocorre a compra do sistema, pois a organização fica
dependente do fornecedor do  software. Por isso, antes de adquirir um sistema ERP,
devemos analisar o fornecedor para avaliarmos se o mesmo possui uma estrutura sólida e
será capaz de honrar com seus compromissos.
Por fim, podemos falar na resistência do usuário final, pois o mesmo se sente de certa
forma controlado pelo sistema, uma vez que o sistema monitora seu trabalho. Uma das
causas do não funcionamento do sistema ERP é exatamente o não comprometimento do
usuário final com o sistema

Cobol e o PIB Mundial


Se você é mais um, entre tantos, que ainda têm a mesma reação quando ouve falar da linguagem.; se a menção desta palavra lhe traz a imagem daqueles frios terminais de fósforo verde... é hora de rever seus conceitos. Para começo de conversa, além de ser um padrão ANSI, COBOL é de longe a linguagem mais utilizada no mundo, tanto em manutenção de aplicações existentes ("legacy systems") quanto na criação novas aplicações. A maioria esmagadora do PIB mundial é controlada por um sistemas em COBOL; são bilhões de linhas de código e vários anos de conhecimento de negócios acumulados por profissionais COBOL:- a maior parte da indústria bélica, automotiva, aeroespacial, química, petrolífera, dos governos das principais nações do planeta e do sistema financeiro, tornando inviável a substituição destes sistemas em menos de algumas décadas.

Foi a partir desta constatação que outras tecnologias vieram de encontro à linguagem,criando interfaces que tornem possível a convivência com esta situação. Pode-se dizer que a tecnologia que não interagir com COBOL estará praticamente inviabilizada, pois estará distante do mundo descrito acima.
Hoje, um profissional COBOL, além de ser muito valorizado, é capaz de criar aplicações gráficas ou web e integrá-la com outras linguagens, acessar bancos de dados, componentes Activex, enfim, utilizar a maioria dos novíssimos recursos tecnológicos.
Exemplo ilustrativo foi o lançamento simultâneo de COBOL compatível com o protocolo Microsoft.Net, juntamente com outras linguagens. Como disse recentemente um certo Bill Gates: "Eu não sei qual será a linguagem do futuro, mas creia-me: Basic e COBOL certamente estarão lá".

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Mãe do COBOL - Gênio - Sra. GRACE HOPPER


Grace Brewster Murray Hopper
Uma senhora nova-iorquina, Rear Admiral (Contra-Almirante) Grace Brewster Murray Hopper, sem dúvida merece ser mais conhecida entre programadores principalmente os “coboleiros”. Normalmente chamada simplesmente de Grace Hopper, ela foi a grande mentora intelectual na criação da linguagem COBOL. Parece que nos preocupamos tanto com a memória das máquinas, que nos esquecemos de cuidar da nossa e passá-la para as novas gerações. Vamos lembrar um pouco da mulher águia, é ! Aquela que com seus óculos fundo de garrafa enxergava em 360 graus muitos anos na frente de seu tempo aquilo que os outros só viam quando ela mostrava. A vovó que todos nós certamente teríamos orgulho em ter, também é considerada a mãe dos conceitos de biblioteca de rotinas e compilador, do costume de usar os termos bug e debug para a tarefa de identificar e eliminar erros
 de software e até mesmo do processamento de dados comercial moderno.


Bom, não tenhamos ciúmes disso. Digamos que os irmãos do COBOL são todos igualmente ilustres. Nos Estados Unidos ela é conhecida como: “Grand Lady of Software”, “Amazing Grace” e “Grandma Cobol”. Mas foi a idealização do projeto que culminou na linguagem COBOL que realmente a tornou famosa. Nascida em 9/12/1906, somente em 1959, já com 52 anos, o gênio de Hopper apareceu para o mundo. Mas ela já era brilhante, curiosa e audaciosa. Aos 7 anos, desmontou todos os relógios e despertadores da casa para ver como funcionavam, não soube montá-los novamente mas soube enfrentar a bronca dos pais com diplomacia.

O Primeiro Compilador


Quando a Tenente Hopper criou o primeiro compilador, até então só existiam montadores e interpretadores. Como fazem a maioria dos grandes técnicos e cientistas, os nomes que dava às linguagens que ela criava eram coisas nada comerciais como: A-0, A-1 e A-2, quando chegou em A-3, o departamento de vendas rebatizou o compilador para MATH-MATIC.
Suas primeiras criações eram despretensiosas, simples material de uso interno para facilitar o seu trabalho e de colegas. Oficial da marinha norte americana a partir da segunda guerra mundial, Hopper era disputada a tapas por empresas privadas, mas volta e meia acabava sendo convocada e voltava para a Marinha. Todos sentiam muito sua falta.
Enriquecida com tais experiências, Hopper em 1944 idealizou o conceito de biblioteca de rotinas, usado até hoje. Quando desenvolveu a linguagem A-0, a cultura da época era escrever tudo que o programa tinha que fazer em um só módulo com comandos em octal. Como o tempo de máquina valia muito mais que o tempo dos programadores, ninguém se importava com isso. Mas Hopper insistiu na idéia e em 1953 apresentou com sua equipe, uma linguagem baseada em inglês. Escreveram um tradutor de palavras em inglês para comandos octais. Para demonstrar a seus chefes o poder do tradutor B-0, Hopper previu comandos em Inglês, Francês e Alemão. O programa era muito rápido pois verificava apenas as primeiras 3 letras de cada palavra. O resto era simplesmente ignorado.
Abobalhados com os resultados, seus chefes na Remington Rand (depois chamada de Sperry Rand, da série UNIVAC), perguntaram como ela tinha conseguido tal façanha e ela disse que tinha todos os comandos que a máquina aceitava catalogados na uma biblioteca de rotinas. Os programas eram construidos montando-se estes módulos como um estudante compilando uma pesquisa em função de uma biblioteca de livros. Por isso classificou o programa como um compilador, o departamento de vendas rebatizou o B-0 para FLOW-MATIC.


Bug e Debug 

Outro caso curioso da vida de Hopper, foi em 1945 quando o computador que utilizava, o Harvard Mark I, parou de funcionar. Ela fez uma varredura de detetive, em meio aos circuitos de válvulas e relês. Encontrou uma mariposa eletrocutada bloqueando uma chave elétrica.
Usando uma pinça, ela extraiu a mariposa e a máquina voltou a funcionar normalmente. A partir daí, com seu tradicional bom humor, sempre que cobrada sobre o andamento de um projeto respondia: “Estamos desinsetizando (debugging) o computador” o jargão debug pegou. Até mesmo em outras línguas, é usado até hoje como referência a correção de erros em programas. E parece difícil que algum dia venha a sair de uso.
Por certo um técnico comum diria um palavrão e jogaria o bicho no lixo, deixando o caso para lá. Mas tratava-se de uma mulher e as mulheres, nós sabemos desde que comparamos os cadernos das meninas com os dos meninos, são mais caprichosas. Ela colou a mariposa com uma fita adesiva em seu meticuloso relatório que chamava de “diário de bordo”. Nele constava “O primeiro caso real de inseto (Bug) a ser encontrado”. Seu relatório, virou literalmente peça de museu.

A COBOL 

As habilidades e a personalidade forte de Grace Hopper foram fundamentais para a criação da linguagem COBOL. Só uma pessoa com tais qualidades teria conseguido tanto. Não só com seu gênio técnico mas com grande capacidade de argumentação e a patente de capitão da Marinha. Apenas com conhecimentos técnicos, não se consegue sensibilizar uma industria inteira a adotar um padrão. Grace Hopper foi muito hábil para promover sua idéia, percebendo que não só ela criara compiladores. Ela foi a primeira. Muitos outros seguiram seu caminho criando linguagens cada qual a sua maneira, formando uma imensa torre de babel.
gnorando a idade e esquecendo de se aposentar, ela usou sua experiência e sua influência na marinha e começou a chamar a atenção do departamento de defesa, o Pentágono, para a tal babel e para os imensos prejuízos que tal situação estava causando e o potencial de riscos para a governabilidade no futuro e da possibilidade do surgimendo de um grande monopólio, caso uma empresa conseguisse uma solução proprietária.
Simplesmente não havia portabilidade, legibilidade, confiabilidade e nem continuidade nas linguagens até então. Todas tinham origens semelhantes a A-0 que ela mesma havia criado. Linguagens muito especificas para um determinado equipamento, com comandos muito tecno-matemáticos, obscuras, e dominadas por muito poucas pessoas. Desapareciam quando seus criadores as abandonavam. Não se podia investir muito em nenhuma delas para adoção como padrão. A situação tendia a se perpetuar com linguagens cada vez mais efêmeras.
A concepção de Hopper de que havia a necessidade de se criar uma linguagem orientada para negócios comuns, deu origem ao acrônimo COBOL (COmmon Business Oriented Language).
Tudo foi feito, sem definir os comandos para minimizar melindres entre os técnicos das empresas convocadas a participar da criação de um denominador comum entre todos os fabricantes existentes na época. Grace Hopper participou contribuindo com a abertura dos comandos FLOW-MATIC.
Os melindres foram minimizados mas não totalmente evitados. Em Maio de 1959 com os trabalhos do comitê CODASYL (COnference on DAta SYstems Languages) criado pelo Pentágono em pleno andamento, chegou uma encomenda em nome do líder Charles Phillips, um pesado caixote, contendo uma lápide de mármore com o nome COBOL escrito mas sem epitáfio. O primeiro a dizer que aquilo não daria certo, que o COBOL estava “morto”.
Em 1985, na festa do 25° aniversario da linguagem COBOL, Howard Bromberg da RCA confessou ser o autor da brincadeira que deu origem a fama de “morto” que dura até hoje entre seus adversários. Usam muitos epitáfios, todos infundados e facilmente derrubados. O apelido de “mato” que também foi dado ao COBOL, fez muito mais sentido pois ele continua a crescer e a se espalhar apesar das inúmeras tentativas de arrancá-lo.
A universalidade da linguagem COBOL ficou evidente, quando Hopper em uma visita que fez a um centro de computação no Japão. Ela e seus anfitriões não conseguiam se entender, até que ela lembrou de alguns comandos do COBOL. “MOVE”, disse ela apontando para si mesma, “GO TO Osaka Hotel”. Os Japoneses imediatamente entenderam e levaram-na para seu hotel.

A PARTIDA
Grace Hopper era a pessoa certa na época certa com as intenções certas. Tal situação jamais se repetirá. Nenhuma empresa e nem mesmo o governo dos EUA voltará a ter o poder de influência em todas as plataformas de hardware que se compare ao que ela teve. Com 85 anos, ela nos deixou em 1/1/92 mas seu legado é eterno. A Marinha tratou de seu funeral com honras militares e em 6/9/1997 a homenageou lançando o destróier USS Hopper (DDG 70) e uma moeda com sua esfinge. Um merecido tratamento digno de uma rainha.
Foi graças a Grace Hopper que até hoje nada conseguiu superar o COBOL com suas inúmeras implementações e versões. Realizou o seu velho sonho da programação universal. 2/3 do segmento de aplicações comerciais e industriais continuam baseadas em COBOL e movimentam dezenas de bilhões de dólares no mundo todo, com mais de 3 milhões de programadores profissionais em plena atividade. O último epitáfio que dizia que o bug do ano 2000 mataria o COBOL já que seria a linguagem mais afetada em virtude da sua idade e difusão, também foi derrubado. Os programadores puderam corrigir tudo a tempo justamente graças a legibilidade do COBOL tão defendida por ela.
Grace Hopper nos deu uma grande lição. Chamou a atenção não apenas para um problema de computação ou de uma época, mas para estarmos alertas à tendência da natureza humana ao bairrismo. De termos uma visão restrita à uma tarefa, sem considerarmos as conseqüências que afetarão a nós mesmos.

Cobol Programador-Analista

"Amamos a linguagem de programação   COBOL porque amamos a arte. A arte de   programar é o nosso constante desafio!"



Cobol Makes Life Better

With 50 years under its belt, Cobol is set to remain the dominant language for business applications for the next 50 years. Having consistently seen off the young pretenders, Cobol has continued to evolve to meet every new demand thrown at it, from both business and technology.
Business applications written in Cobol are faster, more precise and more powerful than ever. And now it’s easier than ever to run them on the platforms that make the most business sense – now and in the future.
The future’s never been brighter for Cobol. And that’s got to make life better for you, too.


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A empresa britânica de software Micro Focus revelou ter recebido uma proposta de compra, após meses de especulação.
A notícia levou as acções da empresa a subirem no mercado bolsista acima dos 7% na terça-feira.
Têm corrido rumores de que a empresa – com sede em Berkshire e que se concentra em ajudar os clientes a actualizarem os sistemas informáticos a partir de sistemas legados – seria adquirida por um grande rival norte-americano ou por uma firma de fundos privados (“private equity”)

A empresa revelou em comunicado que “teve uma abordagem muito preliminar, não vinculativa, relativamente a uma possível oferta”. No entanto, não foi ainda feita uma oferta formal.
Este mês, o CEO da Micro Focus, Nigel Clifford (na foto), saiu da empresa após permanecer menos de um ano no cargo. Não foi revelada a razão.
Em Janeiro, a Micro Focus actualizou a sua plataforma de desenvolvimento para a linguagem de programação Cobol, adicionando a capacidade de execução de aplicações Cobol no serviço cloud Azure da Microsoft.



COBOL é a linguagem de escolha para a contruçao de aplicaçoes comerciais escalaveis, estaveis e confiaveis. É o motor que propulsiona aplicaçoes comerciais e financeiras  modernas no mundo inteiro. Precisa, consistente e confiavel COBOL é o pulsar atras de milhoes de transaçoes todos os dias. O COBOL moderno de hoje combina todos os pontos fortes do COBOL tradicional com as construçoes modernas de Object Oriented e .NET.
Micro Focus é a força por tras do moderno COBOL. Continua a dirigir a linguagem, levando-a em frente para alcançar as demandas atuais e futuras. Desenvolve tambem ferramentas como Visual COBOL, de maneira que aplicações COBOL rodem em Windows, UNIX/LINUX, .NET, JVM e na nuvem. Estas ferramentas fazem com que desenvolvedores sejam mais
produtivos com COBOL em IDEs modernas como VS2010 e Eclipse.
Esta familiaridade facilita para programadores de qualquer outra linguagem
aprenderem COBOL rapidamente.


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